quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

DINHEIRO PÚBLICO É DESVIADO PARA CAUSA REVOLUCIONÁRIA



É sabido que a Constituição Federal não é cumprida pelo estado brasileiro, o qual ignora seus deveres constitucionais na educação, saúde e tantas outras áreas de interesse público. Está tudo fartamente comprovado nas milhares (talvez milhões) de sentenças transitadas em julgados, em que a Administração Pública foi obrigada a tratar o cidadão com dignidade na educação, saúde etc. O que deveria fazer os governantes repensarem seu modo de agir, não desperdiçando recursos públicos.

Isso, porém, não impediu que o Governo Federal desviasse dinheiro do contribuinte para que o coordenador de novas mídias e outras linguagens de participação, da Secretaria Geral da Presidência, Ricardo Augusto Poppi, viajasse a Havana numa viagem sem interesse público algum, num caso em que ele tornou-se suspeito de praticar espionagem contra a cubana Yoani Sánchez e contra o Brasil. Ainda que não fique cabalmente comprovada a traição à soberania nacional, está mais do que comprovado o desvio de dinheiro público, visto que constitui desvio de finalidade o poder público patrocinar viagem de servidor para que ele discuta liberdade de expressão com o governo tirânico de Cuba, que nada tem a ensinar ou debater sobre o assunto.


Seguem abaixo informações divulgadas pelo site Contas Abertas:

19/02/2013, por Gabriela Salcedo

Poppi recebeu R$ 5 mil para diárias em Cuba, dias depois da reunião difamatória contra Yoani

O servidor da Secretaria Geral da Presidência, Ricardo Augusto Poppi Martins, recebeu da União R$ 5.095,10 para se hospedar em Havana, capital de Cuba, sete dias após ter participado de reunião na embaixada cubana em Brasília, quando foi distribuído CD com conteúdo difamatório sobre a bloggueira Yoani Sánchez.

Martins trabalha na Secretaria desde maio de 2011 e ganha cerca de R$ 6,8 mil brutos mensalmente para exercer o cargo de Coordenador de Novas Mídias e outras Linguagens de Participação. Ele viajou a Cuba no dia 10/02 e reservou hospedagem em hotel por oito dias, recebendo para tal diárias de U$ 320. Na ordem bancária obtida Siafi (Sistema Integrado de Administraçao Financeira da Secretaria do Tesouro Nacional) não está descrita a natureza da viagem.

A Secretaria confirmou que o servidor participou, quatro dias antes de viajar, no dia 6 de fevereiro, de uma reunião na embaixada cubana, em Brasilia, quando o foi entregue um CD que continha informações sobre Yoani Sánchez. Entretanto, conforme reportagem do periódico O Globo (19/02/13), o órgão não informou o conteúdo do disco e apenas se limitou a dizer que Martins foi a Cuba participar de um seminário sobre redes sociais, sem relação com a reunião.

O Contas Abertas solicitou à Secretaria Geral da Presidência uma cópia do CD entregue ao servidor, porém, até o fechamento desta reportagem, o material não foi encaminhado.

Já a revista Veja, que teve acesso ao CD, afirma que o conteúdo é difamatório e que a reunião foi coordenada pelo embaixador de Cuba, Carlos Zamora Rodríguez e pelo conselheiro político da embaixada, Rafael Hidalgo, junto a alguns representantes de organizações políticas do PT, PCdoB e CUT. A reunião teria como objetivo disseminar fatos supostamente negativos relacionados à blogueira. (...)

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